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Download Grátis - Livro - Os 7 Hábitos da Pessoas Altamente Eficazes (Stephen R. Covey)

Postado em segunda-feira, 10 de maio de 2010 |




Descrição:

Vencer é um hábito. Assim como fracassar. Isso explica a obsessão de Stephen R. Covey, consultor empresarial e escritor de sucesso, com os hábitos das pessoas bem-sucedidas. Vinte e cinco anos de experiência, reflexão e pesquisa o convenceram de que sete hábitos — Ser Proativo, Liderança Pessoal, Administração Pessoal, Liderança Interpessoal, Comunicação Empática, Corporação Criativa, Auto-renovação Equilibrada — distinguem as pessoas felizes, saudáveis e bem-sucedidas daquelas que fracassam ou precisam sacrificar o equilíbrio e a felicidade para ter êxito. Com isso, o livro foge do convencional em obras sobre administração e propõe a síntese definitiva entre eficácia profissional e satisfação pessoal. Ele nos revela como conseguir a paz de espírito a nível interno e conquistar a confiança das pessoas a nível externo buscando as origens do comportamento humano no caráter das pessoas em seus princípios, em vez de apenas sugerir posturas. Stephen Covey fornece uma poderosa filosofia de vida que também é a melhor garantia de sucesso no mundo dos negócios. Uma combinação perfeita de visão, compreensão e experiência prática.


OS SETE HÁBITOS UMA VISÃO GERAL

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito. ARISTÓTELES

Nosso caráter, basicamente, é composto pêlos hábitos que desenvolvemos. "Plante uma idéia, colha um feito; plante um feito, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino", diz o ditado. 
Os hábitos constituem fatores poderosos em nossas vidas. Uma vez que representam padrões coerentes, e muitas vezes inconscientes, eles servem para exprimir nosso caráter no dia-a-dia, sendo responsável por nossa eficácia... ou ineficácia.
Horace Mann, um grande educador, um dia disse: "Os hábitos são como cordas. Se acrescentarmos um fio por dia, em pouco tempo não podem mais ser rompidos". Pessoalmente não acredito na última parte de seu pensamento. Sei que os hábitos podem ser rompidos. Os hábitos podem ser aprendidos e desaprendidos. Sei, por outro lado, que isso não é nada fácil. Implica um processo que exige dedicação total.
As pessoas que viram a viagem da Apoio-11 à Lua ficaram deslumbradas quando o primeiro homem pisou na superfície lunar e retornou à Terra. Adjetivos bombásticos como "fantástico" e "incrível" foram inadequados para descrever aqueles dias movimentados. Os astronautas, para chegarem lá, precisaram romper literalmente com a tremenda força da gravidade da Terra. Gastou-se mais energia nos primeiros minutos da subida, durante a decolagem e os quilômetros iniciais da jornada, do que nos dias que se seguiram, quando foram percorridos mais de 750 mil quilômetros.
Os hábitos, da mesma forma, possuem uma força de gravidade terrível — maior do que a maioria das pessoas percebe ou admite. Romper com tendências profundamente arraigadas como as de procrastinar, criticar, ser impaciente e egoísta, tendências que violam princípios básicos da eficiência humana, exige muito mais do que um pouquinho de força de vontade e mudanças diminutas em nossas vidas. A "decolagem" demanda um esforço tremendo, mas assim que superamos a força da gravidade, toda liberdade assume um novo sentido.
Como qualquer força natural, a gravidade pode trabalhar para nós ou contra nós. A força da gravidade de certos hábitos pode nos impedir de ir aonde desejamos. Mas é também a força da gravidade que mantém nosso mundo no lugar, os planetas em suas órbitas e o universo em ordem. Trata-se de uma força poderosa, e, se a usarmos eficazmente, esta força da gravidade do hábito servirá para criar a ordem e a coerência necessárias para introduzir a eficácia em nossas vidas.

Definição dos "Hábitos"

Para nossos objetivos, definiremos um hábito como a interseção entre o conhecimento, a capacidade e a vontade.
O conhecimento é o paradigma teórico, o que fazer e o porquê. A capacidade é o como fazer. E a vontade é a motivação, o desejo de fazer. Para tornar algo um hábito em nossas vidas, precisamos reunir estes três elementos.
O motivo de minha ineficácia no relacionamento com meus colegas de trabalho, com minha esposa e com meus filhos pode ser a repetição constante do que eu acho, sem nunca parar para realmente ouvir o que eles têm a dizer. A não ser que eu busque os princípios corretos para a interação humana, corro o risco de nem sequer saber que preciso ouvi-los.
Mesmo sabendo que preciso ouvir realmente o que as pessoas dizem, para interagir com elas, posso não ter a capacidade para tanto. Pode ser que eu não saiba como ouvir sinceramente o que outra pessoa está dizendo.
Mas saber que preciso ouvir e saber como ouvir não é o bastante. A não ser que eu queira ouvir, que eu tenha a vontade necessária, isso não se tornará um hábito em minha vida. Formar um hábito exige esforço nestas três direções.
A mudança ser/ver é um processo ascendente. O ser altera o ver, que por sua vez muda o ser, e assim por diante, quando nos movemos em uma espiral ascendente de amadurecimento. Através do trabalho com o conhecimento, a capacidade e a vontade, conseguimos atingir novos níveis de eficácia pessoal e interpessoal, rompendo com os antigos paradigmas que representaram a fonte da pseudo-segurança por tantos anos.
Trata-se, por vezes, de um processo doloroso. Uma mudança precisa ter como motivação um objetivo nobre, acrescida da disposição para subordinar o que você pensa que quer no momento ao que realmente quer para o futuro. Este processo, contudo, produz felicidade, "o objetivo e função de nossa existência". A felicidade pode ser definida, pelo menos em parte, como o fruto da capacidade e do desejo de sacrificar o que queremos agora em função do que queremos futuramente.
O Processo de Amadurecimento
Os Sete Hábitos não são um conjunto desconexo de fórmulas milagrosas para estimular as pessoas. Em harmonia com as leis naturais do crescimento, eles abordam de modo progressivo, seqüencial e altamente integrado o desenvolvimento da eficácia pessoal e interpessoal. Eles nos levam a realizar paulatinamente o Processo de Amadurecimento, que passa da dependência para a independência.
A nossa vida começa pela infância, quando somos totalmente dependentes dos outros. Somos orientados, alimentados e sustentados por outras pessoas. Sem este apoio, viveríamos apenas umas poucas horas, ou no máximo alguns dias.
Depois, gradualmente, com o passar dos meses e dos anos, nós ficamos cada vez mais independentes — física, mental, emocional e financeiramente — até chegarmos ao ponto em que conseguimos tomar conta de nós, e nos tornamos confiantes e seguros.
Conforme prosseguimos em nosso crescimento e amadurecimento, tomamos consciência, cada vez mais, de que tudo na natureza é interdependente, de que existe um sistema ecológico que governa a natureza, inclusive as sociedades. Mais tarde descobrimos que o ponto culminante de nossas vidas tem a ver com nosso relacionamento com os outros, pois a vida humana se caracteriza pela interdependência.
O crescimento, desde a infância até a idade adulta, se faz em conformidade com as leis naturais. Claro, existem diversas direções no crescimento. Atingir a maturidade física total, por exemplo, não assegura automaticamente a maturidade emocional ou intelectual. Por outro lado, a dependência física de uma pessoa não significa que esta seja intelectual ou emocionalmente imatura.
No processo de amadurecimento, a dependência é o paradigma do você: Você tem de tomar conta de mim. Você fez a coisa certa. Você não fez a coisa certa. A culpa é toda sua.
A independência é o paradigma do eu: Eu sei fazer. Eu sou responsável. Eu tenho certeza. Eu sei escolher.
A interdependência é o paradigma do nós: Nós podemos fazer isso. Nós podemos cooperar. Nós vamos unir nossos talentos e habilidades para juntos criarmos algo maior.
As pessoas dependentes precisam das outras para conseguir o que desejam. As pessoas independentes conseguem obter o que desejam atra vês de seu próprio esforço. As pessoas interdependentes combinam seu; próprios esforços com os esforços dos outros para conseguir um resultado muito melhor.
Se eu fosse fisicamente dependente — paralítico, deficiente ou inça paz fisicamente —, precisaria da ajuda das pessoas. Se eu fosse emocionalmente dependente, meu senso de valor e minha segurança dependeriam da opinião dos outros a meu respeito. Seria devastador se alguém não gostasse de mim. Se eu fosse intelectualmente dependente precisaria de terceiros que iriam pensar em meu lugar e resolver as quês toes e problemas da minha vida.
Se eu fosse independente, poderia me virar sozinho fisicamente. No plano intelectual, seguiria minhas próprias idéias e teria capacidade de passar de um nível de abstração a outro. Poderia pensar de modo crítico e analítico, organizando e expressando meus pensamentos de forma inteligível. Emocionalmente, saberia reconhecer meu valor sozinho. Conduziria minha vida tendo minha personalidade como base. Não dependeria do fato dos outros gostarem de mim ou me tratarem bem para saber meu próprio valor.  
Não é difícil perceber que a independência revela mais maturidade do que a dependência. A independência é, em si e por si, uma grande conquista. Mas a independência não é suprema.
Não obstante, o paradigma social privilegia a independência. Ela representa o objetivo supremo de muitos indivíduos e movimentos sociais. A maioria da literatura sobre motivação coloca a independência em um pedestal, como se a comunicação, o trabalho em equipe e a cooperação fossem valores secundários.
Mas grande parte da ênfase atual na independência reflete uma reação à dependência — ao fato de outras pessoas controlarem, definirem, usarem e manipularem nossas vidas.
O conceito de interdependência, tão mal compreendido, lembra para muita gente a dependência. Sendo assim, encontramos muitas pessoas, às vezes por razões egoístas, destruindo o casamento, abandonando os filhos e deixando de lado todas as responsabilidades sociais, sempre em nome da independência. O tipo de reação que leva as pessoas a "arrancar as algemas", "promover a liberação", "buscar a afirmação" e "se impor", com freqüência revela uma dependência mais profunda, da qual elas não podem fugir, pois vem de dentro, e não de fora — uma dependência que permite à fraqueza alheia arruinar sua vida emocional, ou que coloca a pessoa na posição de vítima dos outros e de acontecimentos que escapam completamente do seu controle.
Claro, por vezes é preciso mudar as circunstâncias. Mas o problema da dependência é uma questão ligada à maturidade emocional, tendo pouco ou nada a ver com as circunstâncias. Mesmo que as condições sejam mais favoráveis, a imaturidade e a dependência freqüentemente persistem.
A verdadeira independência da personalidade nos dá o poder para agir, abandonando a posição passiva. Ela nos liberta da dependência das circunstâncias e das outras pessoas, sendo um objetivo valioso, libertador. Mas nem por isso é o objetivo supremo de uma vida eficaz.
Uma postura independente, por si só, não se adapta à realidade interdependente. Pessoas independentes podem ser eficazes a nível individual, mas não constituem líderes adequados ou bons elementos em uma equipe. Eles não adquiriram ainda o paradigma da interdependência, necessário para se conseguir o êxito na vida familiar, no casamento e no mundo profissional.
A vida é, por natureza, totalmente interdependente. Tentar atingir o máximo de eficácia através da independência equivale a tentar jogar tênis com um taco de golfe — a ferramenta não serve para a tarefa.
A interdependência é um conceito muito mais maduro e avançado. Se eu sou fisicamente interdependente, continuo mantendo minha autoconfiança e capacidade, além de saber que nós dois juntos podemos fazer muito mais do que um de nós isoladamente, por melhor que seja. Caso eu seja emocionalmente interdependente, tenho noção do meu próprio valor, e esta noção vem do íntimo, mas também reconheço a importância do amor, de compartilhar e de saber receber as dádivas dos outros. Sendo intelectualmente interdependente, tenho consciência de que preciso de toda a capacidade mental das outras pessoas, para somar a minha.
Como pessoa interdependente, tenho a oportunidade de me relacionar de modo mais profundo e significativo com os outros, conseguindo o acesso ao potencial e aos imensos recursos dos demais seres humanos.
A interdependência é uma escolha que só pode ser feita por pessoas independentes. Os dependentes não conseguem atingir a interdependência. Não possuem personalidade suficiente para tanto, não conhecem o bastante de si.
Por esta razão, os Hábitos l, 2 e 3, nos capítulos seguintes, tratam do autodomínio. Eles levam a pessoa da dependência para a independência. Estes hábitos formam as "Vitórias Particulares", a essência do desenvolvimento do caráter. As vitórias particulares precedem as vitórias públicas. Não se pode inverter este processo, assim como não se pode fazer a colheita antes do plantio. Vem de dentro para fora.
Conforme alguém se torna verdadeiramente independente, adquire as bases para a real interdependência. Torna-se possuidor do caráter básico a partir do qual se pode trabalhar eficazmente as "Vitórias Públicas", mais dirigidas à personalidade, tais como o trabalho em equipe, a cooperação e a comunicação, presentes nos Hábitos 4, 5 e 6.
Isso não significa que você precise ser perfeito no tocante aos Hábitos l, 2 e 3 antes de trabalhar nos Hábitos 4, 5 e 6. A compreensão da seqüência ajuda a tornar o crescimento mais eficaz, mas não pretendo sugerir que você se isole por vários anos, até que desenvolva os Hábitos l, 2 e 3 de forma plena.
Como parte de um mundo interdependente, você precisa se relacionar com este mundo diariamente. Os problemas agudos do mundo podem, contudo, obscurecer as causas crônicas presentes na personalidade. Compreender o modo como sua maneira de ser interfere em todas as interações interdependentes irá ajudá-lo a se concentrar paulatinamente, dando um passo de cada vez, em harmonia com as leis da natureza e do crescimento.
O Hábito 7 é o hábito da renovação — uma renovação regular, equilibrada, das quatro dimensões básicas da vida. Ele abrange e circunscreve todos os outros hábitos. Trata-se do hábito do aprimoramento contínuo, criador da espiral ascendente do amadurecimento, capaz de levá-lo a níveis inéditos de compreensão e de vida, onde se desfruta o resultado de cada um dos hábitos, conforme se atinge um plano superior.
O diagrama da Figura 2 é uma representação visual da seqüência e da interdependência dos Sete Hábitos, e será utilizado com freqüência neste livro, à medida que explorarmos tanto o relacionamento seqüencial entre os hábitos, bem como sua sinergia — a maneira como, ao se relacionarem com os outros, geram novas formas, o que aumenta ainda mais seu valor. Cada um dos conceitos ou hábitos será explicado no momento de sua introdução.

1 comentários:

nandajudoca disse...

tentei ler esse livcro há uns 2 anos atrás e n consegui. Apesar de ótimas críticas, achei que o autor dá muitas voltas pra contar uma coisa.

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